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dezembro 29, 2010

Nada é tudo.

   Amor. A-mor. Duas sílabas, quatro letras, e infinitas coisas.
   Não sei o que faço mais. Se invento paixões todos os dias só pra não ter que lembrar de você, pra não ficar me perguntando o que é o amor. Não sei se corro pro mar, se voo no mais alto dos céus. Não sei se apenas sigo minha vida. Não sei.
   Acho que é o significado do amor: não sei. Não é uma coisa, não é um sentimento. É algo extremo além da minha compreensão. Uma chama que se acende dentro de cada um, um veneno que mata aos poucos, um perfume que não sai tão fácil de minha pele, um vinho quase impossível de resistir, um vento.
   Não posso toca-lo. Não posso nem ao menos falar que ele é meu. Não posso conquista-lo, pois ele já me conquistou.
   Já tentei de todas as maneiras pra conseguir fazer você me querer, coisas que qualquer outra pessoa do mundo gostaria de ter. Te dei o céu, te dei o mar, te dei o infinito e um pouco mais de meu amor. Coisas impossíveis, coisas que vão além de minha humilde imaginação eu dei a você. Coisas que cientistas julgaram ser impossíveis. Mas depois que finalmente te perdi eu descobri o que realmente faria você me amar. Nada.
   Não fazer nada, deixar apenas o vento e o tempo se decidirem e fazer você me querer mais e mais. Te enchi de coisas, mas o que realmente queria era um tempo e o vento te traria o amor.

Marcus James

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