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maio 10, 2011

Talvez um dia voltemos a nos encontrar

   Sabe, eu realmente espero que um dia eu volte a te encontrar... Volte a te olhar com os mesmos olhos que um dia a vi... Volte a ter seus abraços tão confortáveis e protetores como um dia te abracei, volte a simplesmente pensar em você como um dia eu não parava de pensar... Realmente desejo isso.
    Você foi a única pessoa que conseguiu me conquistar... A única pessoa que eu realmente quis. Os seus abraços tão leves e fantásticos tinham um peso enorme sobre meu pensamento! Me faziam querer te abraçar cada vez mais e mais... O doce suor de suas mãos ao apertar a minha eram diferentes, eram uma estranha sensação que me passava de uma mistura de nervosismo e felicidade, e essa felicidade se confundia entre eu e você. O falso ciúme bobo, o tão cruel que este parecia, me fazia me alegrar só por você me querer tanto assim. E o pobre olhar quando me acareciava antes de dormir, olhando em meus olhos e me perguntando se realmente eu te amava, e eu tentava de todas as maneiras te querer cada vez mais!
    Mas o Sol se foi, e a Lua não brilha a algum tempo.
    Nada mais voltou, somente as lembranças de um simples amor de verão que até hoje me controla, me faz viver uma vida diferente, me faz crescer cada vez mais... Me faz querer algo maior, algo que não consigo imaginar o que seja, mas ainda estou buscando loucamente para descobrir o que é esse tal de amor... Busco em sorrisos, abraços, beijos e as vezes até sexo. Mas nada é comparado a esse tal amor que somente um dia eu senti que ele estava presente em nós. Nada acontecia, somente um certo brilho. Um certo calor frio que espalhava em nossos corpos, nada de beijos, nada demais. Somente um amor frio, um amor onde se transmitia pelo olhar, pelo sorriso, o qual ainda não encontrei outro igual, mesmo que tu digas que vou encontrar algo melhor pra mim, não te escutarei, não te farei esquecer que um dia esse brilho no olhar aconteceu. E como um velho amigo disse um dia, esse tal brilho que senti não vai aocntecer nunca mais. Talvez na próxima vez que nos encontrarmos ele ainda esteja escondido em algum pedacinho do seu pensamento, talvez em algum pedacinho você também sabe que esse brilho nunca acontecerá novamente. Talvez nós nos casemos, tenhamos filhos e sejamos felizes, mas uma coisa é certa: eu ainda quero encontrar esse tal brilho.
     E quando me encontrar, não diga nada. Só não tente fugir mais uma vez do destino. Talvez quando me encontrar você não lembre da minha face, talvez não lembre do meu abraço, nem eu serei capaz de lembrar... Mas disso eu tenho certeza, tu não esquecerás de quando presenciou aquele tal brilho que poucos chamam de amor. Um brilho quase tão apagado quanto de uma estrela prestes a morrer, mas tão forte quanto a batida de um coração apaixonado... talvez até mais, talvez tão forte quanto os sentimentos misturados... Não. Não, não. Não é nada disso!! É um brilho fraco, quase minúsculo, mas eu vi, dentro de um outro mundo, um mundo onde teatro e música reinam sobre todas as outras coisas... Um mundo onde o incerto parece certo e o correto já não é tão correto assim... Um mundo onde o amor não é amor, e sim ódio! Um mundo onde esse brilho quase invisível ao olhar de muitos é como o Sol. Não, não é como o Sol, porque isso um dia apagará! É como um elétron minúsculo, mas que nunca se extinguirá.

Marcus James

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