"Acorda meu dorminhoco!", era tudo que eu queria ouvir quando acordasse. E todos os dias eu acordo olhando pro meu lado, e ver se você está ali, ou pelo menos alguma carta que me mostrasse que ainda se lembra de mim, que ainda se lembra de tudo que passamos juntos, mesmo que esse tudo seja o nada. Queria poder te olhar nos olhos outra vez, queria poder te abraçar e você retribuir um sorriso, queria poder segurar sua mão mais uma vez...
E quando esse desejo de te ver me atrapalha, eu só olho pra fotos e bilhetes antigos, brincadeiras e de vez em quando ciúmes bobos, e então me lembro de coisas que não quero esquecer. Coisas fúteis, palavras ou abraços, olhares ou toques, brigas e risadas. Tudo. Não esqueci nada do que um dia aconteceu. Do jeito que te conheci, da maneira que nos tornamos tão íntimos, do estranho abraço que você tinha e da engraçada risada que me fazia feliz todos os dias...
"Acorda meu dorminhoco!", saudade disto. Saudade da maneira que você brincava comigo, saudade de sentir saudades de você. Adeus minha preguiçinha.
Marcus James